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quinta-feira, 26 de julho de 2012

Credo de um sonho real




Creio que ainda é tempo de lutar
Pelos nossos sonhos, pelo povo e pelo mundo.
Creio que ainda é tempo de desvendar nossas inquietações e transformá-las em flores de liberdade.
Creio que ainda é tempo de escutar o silencio, as lágrimas e as esperanças de um povo que ainda sonha pequenas utopias.
Creio que ainda é tempo de aceitar desafios, amar as diferenças e aceitar a novidade.
Creio que ainda é tempo de escutar o grito dos que não têm voz, de cantar a beleza da vida e anunciar a verdade às multidões.
Creio que ainda é tempo de dançar canções de solidariedade, de querer bem a todos e ser mais generoso.
Creio que ainda é tempo de dar as mãos e juntos fazermos acontecer a vida, cultivar a ternura e a amizade sincera.
Creio que ainda é tempo de sorrir com alegria, de brincar com as crianças e contemplar o amanhecer de um novo dia.
Creio que ainda é tempo de ser mais pessoa e menos máquina, saborear o momento presente e ser mais verdadeiro.
Creio que ainda é tempo de levantar bandeiras de luta, de promover a justiça e a paz, perdoar e ser mais afetivo e mais dócil.
Creio que ainda é tempo de rezar, de ser mais humano, mais cristão e valorizar o outro como companheiro de caminhada.
Creio que ainda é tempo de amar, sonhar, sentir e celebrar e viver cada momento como se fosse o melhor e o último momento da vida.
Creio, simplesmente, que ainda é tempo de redescobrir que é possível ser feliz. E que as mudanças acontecem quando eu começo mudando a mim mesmo. Crendo será possível transformar o mundo, o meu mundo, aqui e agora. E se não for possível fazer coisas estrondosas, que eu possa dizer no fim de tudo isso: Eu encontrei, na juventude, o sentido da vida. Eu apenas vivi.


Aldo César dos Reis Borba Júnior
filósofo e escritor

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